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Permissões e bolinhos de costela



Ciao, carissima persona che studia con noi! Come stai?

Que saudade que eu estava! Eu estou muito bem, agora na casa nova e é esse novo cotidiano que gostaria de compartilhar com você essa noite.

Eu e meu (ainda) noivo Hiro moramos juntos agora e estamos recebendo aos poucos pessoas queridas na nossa nova casa e entre as primeiras estava a mãe dele.

Ela é uma cozinheira de mão cheia e planejamos um almoço simples em um dia útil dessa última semana de férias. Horas antes, passei em frente a um empório mineiro e vi uns bolinhos de costela que pareciam deliciosos.

Levei para o almoço e ela fritou junto dos pastéis que tinha trazido. Arrumamos a mesa, sentamos e perguntei: "Posso pegar um?"

Ouvi uma risadinha sincera seguida por: "Ué, pode. É seu. É a sua casa."

Hoje comi os bolinhos que sobraram desse almoço pensando nas permissões que eu peço sem a menor necessidade. Você faz isso também?

Eu faço e percebo que muitas pessoas fazem também, inclusive dentro da minha sala de aula.

"Posso falar desse jeito?", "Posso fazer uma pergunta?", "Posso anotar isso?" e várias perguntas semelhantes. Isso quando não é um tal de "Desculpa pelo meu italiano".

Eu não me sinto totalmente em casa ainda e há algumas semanas faço o esforço de me ensinar que estou na casa em que queria estar, casa que foi pensada durante um percurso, detalhe por detalhe, para que de fato pudesse ser o que é.

Acho isso parecido com o aprendizado de uma nova língua. Tudo parece tão estranho no começo, parece que nada daquilo te pertence, mas à medida que você se permite viver nesse espaço de sons, palavras e frases que é uma nova língua, você pode perceber que dá para morar ali um pouquinho.

Os bolinhos estavam ótimos, os processos de mudanças e renovações também e agora o início do ano letivo na Volare in italiano está começado.

Gostou? Responde aqui e conversa comigo 🥰

Bacini, Raquel

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