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Foto do escritorRaquel Casini

Literatura e o lugar do afeto e do acolhimento


Ciao, caríssima persona che mi accompagna! Come stai?


Eu estou bem e a newsletter de hoje é sobre literatura, porque depois de quase um ano inteiro de distância desde o nosso último curso de literatura, voltamos com essa ideia.


Embora essa faça parte de muitos programas personalizados que fazemos, há muito tempo não fazíamos um curso de literatura, cultura e leitura.

Mas antes de falar sobre isso, quero compartilhar que os últimos meses foram bem difíceis para mim, porque na tentativa de me manter afetuosa, eu sentia raiva, tristeza e uma vontadezinha pequena de desistir.

Alguns ex-alunos reclamaram do sotaque de uma das professoras da nossa equipe, fizeram críticas que não eram sobre a prática didática, sobre o programa de ensino que desenvolvemos juntas para que ela aplicasse. Eram críticas e lamentos de outra ordem. "E você como coordenadora? Não vai fazer nada por nós?"

Eu fiz e cancelei o curso deles conosco, porque nada do que acontece nas salas de aula da Volare me surpreende, porque eu faço parte da vida e da formação de cada uma das professoras da equipe como trabalhadoras, como profissionais da área do italiano.

E todas nós somos diferentes, temos nuances únicas na hora de ensinar, e que bom. Isso nos enriquece enquanto profissionais e nosso afeto enquanto equipe também é algo muito bonito na minha vida.

E críticas são bem-vindas, se feitas de uma maneira não destrutiva. Mas críticas perversas seguidas de "não era isso o que eu esperava de um curso de italiano", essas não são bem-vindas, porque nosso curso de italiano é assim. Pensado pedagogicamente por quatro mulheres de formação plural, nacional e internacional, com assuntos para além dos estereótipos, dos reducionismos superficiais. A Volare só existe porque eu era assim e não me encaixava nas escolas onde trabalhei.

E uma das coisas que nos agrada compartilhar é a literatura, sobretudo contemporânea e, dos mais de 100 alunos que tivemos até hoje, apenas esses reclamaram, e o problema para eles não era do texto literário.

E nós resolvemos, depois de tudo isso, transformar tudo isso em afeto, união e leitura, já que é essa a nossa essência. E passar a semana inteira no silêncio da escrita de um material novo, sobre um texto novo para mim, realmente era um afeto que eu precisava.

E, como disse um dia desses, o lugar do afeto e do acolhimento é poder desistir, mas continuar, escolher ficar com quem quer ficar pelos motivos certos. E, com tantos percursos e percalços, ler, aprender e compartilhar.

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