Ciao, carissima persona che studia con noi!
Come stai?
Eu estou bem, mas venho de uma semana difícil cheia de decisões difíceis e é um pouco disso que gostaria de compartilhar com você.
Eu atualmente tenho 30 alunos, 36 horas de aula ao vivo por semana, e um mestrado para começar. Você já deve imaginar que não deve estar fácil conciliar todo o planejamento do ano que vem e muito menos encerrar certos ciclos por aqui.
Desses 30, só duas estão no básico e os demais variam entre intermediários, avançados e grupos de leitura. Muitos deles, na verdade, fazem aulas comigo para manter o que já construíram ao longo de dois, três ou quatro anos nos nossos percursos de aprendizagem.
E planejar tudo, pensar em quem já teve um ciclo encerrado, quem poderia dar uma pausa e o que vou encontrar nas novas portas que se abrem é muito desafiador. E ainda mais quando olho o panorama da situação, o cenário completo em que meu aluno mais antigo e minha aluna mais nova têm o mesmo desejo de continuar em um processo de aprendizagem comigo como uma parte do próprio autocuidado deles consigo mesmos.
Com todos eu fui absolutamente sincera ao perguntar do interesse real em continuar e, a partir daí, pensar e planejar o próximo ano, porque além de professora eu gerencio a escola, as redes sociais e tenho um curso híbrido de qualidade que vou divulgar bastante na nova plataforma em uma nova versão.
E nessa dificuldade, encontrei sinceridades inesperadas e olhares surpreendentes sobre mim, na verdade. Ao expor meu drama a um dos meus alunos que vai sair, que também já esteve em um lugar parecido comigo ao gerenciar um negócio que cresceu sem que ele esperasse, me disse:
“Mas você parece ver tudo com tanta clareza. E além do mais você é capaz de colocar em palavras simples as coisas mais difíceis da vida.”
Em um italiano claro, cristalino e sincero, ele me disse algo sobre mim que eu nunca pensaria, ainda mais em uma semana dramática de despedidas. E aqui eu tento colocar em mais palavras esse que só é um drama porque eu adoro o que faço, acredito no que faço e me coloco como ser humano diante de todo mundo que aparece por aqui.
Em um cenário em que eu tenho 30 pessoas comigo que decidem usar o (pouco) tempo livre que têm semanalmente em um curso de italiano comigo e nenhuma delas quer deliberadamente ir embora, é muito mais positivo do que negativo.
E significa na minha vida muito mais do que um calendário e um contrato assinado no próximo ano, mas a certeza de que os passos desse caminho foram dados coletivamente em bases muito sólidas de afeto e companheirismo.
Essa semana, temos a festa, que vai encerrar esse ciclo de crescimento da Volare, porque agora ela vai diminuir, ser mais intimista e mais reflexiva sobre a própria prática didática. E no nosso último evento, espero ver quase todos esses 30 que fizeram comigo a realização dessa escola que mudou a vida da minha família, da minha melhor amiga e a minha, por meio do ensino de uma língua que eu nunca achei que seria uma parte tão grande de mim.
Buona settimana!
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