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Foto do escritorRaquel Casini

Neurociência e aprendizagem


Ciao, carissima persona che studia con noi!


Come stai?


Eu estou muito bem, com muitas realizações nessas últimas semanas e bastante desorganizada com minhas produções também, devo confessar. Às vezes esqueço das coisas que preciso fazer e essa semana tive um aprendizado muito profundo e bonito sobre esse tema.


Não sei se você conhece a relação direta que há entre a aprendizagem e a neurociência, mas eu conheci recentemente um pouco dessa relação tão complexa e entusiasmante por meio de uma aluna muito querida.


Essa aluna é cientista na área da neurociência e na vida pessoal é completamente apaixonada por aprender. Curiosa e atenta como uma boa cientista, ela me deu a ideia de compartilhar uma leitura que fiz a respeito de um método “milagroso de aprendizagem” que encontrei em uma leitura aleatória de um jornal italiano.


A partir dessa leitura e completamente fora do nosso programa do semestre, ela fez uma apresentação longa e incrível sobre a relação entre a memória e a aprendizagem. O que é a memória, quais são os tipos de memória, como funciona a memorização e que memorizar não é sinônimo de aprender foram algumas das coisas que aprendi nessa aula, que foi mais nossa do que nunca.


Dei a ela o papel de professora e ela foi capaz de compartilhar de maneira sintética, organizada e muito inspiradora uma parte importante do conhecimento que ela adquiriu como pesquisadora ao longo dos anos e em italiano, língua que para ela é só amor, aprendizado e conhecimento.


Fiz muitas perguntas, anotações, dei risadas e conheci um vocabulário bem específico sobre o funcionamento do cérebro humano em uma sala de aula que foi minha de outra forma. Enquanto ela falava, lembrei das minhas aulas de linguística e de linguística aplicada, afinal estudei um montão de coisas diferentes para me tornar professora.


Sempre achei que a questão do ensino afetivo fosse muito mais uma questão de bom senso aplicado à linguística, mas ouvindo a Marina me contar como funcionam as nossas sinapses e de que forma as memórias são mantidas ou não, entendi que faz sentido também de uma outra maneira.


Ela disse que quando aprendemos algo a partir de um estímulo que faz sentido para nós, a memória tem mais possibilidades de ser mantida. Como professora, sempre achei importante fazer da aula um espaço legal e confortável, mas não é “só” isso.


Como pessoa, acho que meu papel é facilitar a aprendizagem e dar espaço para que os interesses e os conhecimentos de cada um possam aparecer nas nossas discussões e espero sempre conseguir aprender com a sala de aula também.


Hoje posso dizer que dei um pouco mais sobre memória graças a uma aluna, muito dedicada com relação ao próprio processo de aprendizagem e disposta a compartilhar um pouco do próprio conhecimento sobre a ciência.


Buona settimana!

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